Após ficarem mais baratas e alegrarem os amantes de churrasco ao longo dos nove primeiros meses de 2023, o preço das carnes voltou a subir em outubro (+0,53%). No mês, a picanha (+2,91%) e o contrafilé (+1,94%), escolhas tradicionais para os festejos, foram os cortes que lideraram a alta dos preços.
Em outubro, os números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) também mostram variações positivas do preço do patinho (+1,7%), da capa de filé (+1,32%), da alcatra (+1,19%), do chã de dentro (+0,88%), do filé-mignon (+0,6%), da carne de porco (+0,57%), da carne de carneiro (+0,38%), do acém (+0,3%) e do lagarto comum (+0,23%).
Por outro lado, o fígado (-4,58%), o cupim (-2,91%), o lagarto redondo (-2,34%), a pá (-1,26%), a costela (-0,89%), o peito (-0,76%) e o músculo (-0,47%) mantiveram a tendência de baixa e impediram uma alta maior do preço final das carnes.
O primeiro aumento da proteína desde dezembro do ano passado contribuiu para a interrupção do ciclo de quatro deflações consecutivas dos alimentos, cujos preços voltaram a ficar mais salgados em outubro, com alta de 0,31% na análise de todos os produtos que compõem o grupo.
O frango inteiro e o peixe, opções para substituir as carnes, também ficaram mais caros em outubro, com altas de, respectivamente, 0,42% e 0,54%. No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, o frango aos pedaços está 11,97% mais em conta, enquanto a peça inteira aparece 9,53% mais barata.
Outras apostas proteicas com presença constante na mesa dos brasileiros tiveram queda ao longo do mês passado, como o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%), que ainda acumula alta de 4,28% neste ano e de 5,04% nos últimos 12 meses.