O saldo representa queda de 26,3% em relação ao registrado em 2022, quando o país abriu 2,013 milhões de vagas com carteira assinada.
Os dados também frustram a projeção do governo, que previa criação de dois milhões de postos de trabalho em 2023. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, chegou a reforçar a meta em agosto do ano passado, mas em outubro disse que seria difícil cumprir.
Deste acumulado do ano, 255.383 (17,2%) são caracterizados como não típicos, com predominância de trabalhadores com menos de 30 horas e intermitentes. Segundo os dados, os menos de 30 horas (124.895) e intermitentes (87.021) representam o maior saldo.
Na sequência, comércio, com um saldo de 276.528, construção civil, com 158.940, indústria, que gerou 127.145 postos, e agropecuária, com 34.762.
Com relação ao gênero, os resultados mostram que a geração de empregos foi maior entre os homens, com 840.740 postos, enquanto as mulheres receberam menos postos de trabalho, cerca de 642.892.
Segundo os dados do MTE, em dezembro, o país fechou 430.159 postos de trabalho, resultante da diferença entre 1.502.563 admissões e 1.932.722 desligamentos no período.
Segundo a pasta, o resultado é decorrente do ajuste sazonal realizado todo ano no mês de dezembro.