A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,4% no quarto trimestre de 2023, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (16). A desocupação recuou em duas das 27 unidades da federação no trimestre encerrado em dezembro.
O índice caiu 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
Dentre as regiões, apenas o Sudeste teve queda, passando de 7,5% a 7,1%. As outras quatro ficaram estáveis.
Tanto a taxa de desocupação dos homens quanto a das mulheres registraram queda entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles. Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens caiu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional (7,4%).
No quarto trimestre do ano passado, cerca de 1,8 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 22,3% da população desocupada. Esse contingente caiu 17,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando havia 2,2 milhões nessa situação.
Outros 3,8 milhões, ou 46,5% dos desocupados, estavam em busca de uma vaga entre um mês a menos de um ano. Esse grupo cresceu 0,7% em relação ao quarto trimestre de 2022.
Em janeiro, o IBGE mostrou que a taxa média de desemprego no Brasil em 2023 foi de 7,8%. Esse é o menor patamar desde 2014, quando a taxa foi de 7%. No ano, a população desocupada média foi de 8,5 milhões de pessoas, uma redução de 17,6% em relação a 2022.