TRAGÉDIA CLIMÁTICA - 17/05/2024 11:23

Sobe para 154 o número de mortos em enchentes que atingem o RS

De acordo com relatório da Defesa Civil divulgado na manhã desta sexta-feira (17), 618,3 mil pessoas seguem fora de casa e outras 98 estão desaparecidas.
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Veja como ficou cemitério em Muçum após enchente devastar cidade gaúcha — Foto: Reprodução/TV Globo

Subiu para 154 o número de vítimas dos temporais e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e a primeira quinzena de maio. Conforme o relatório da Defesa Civil divulgado na manhã desta sexta-feira (17), 98 pessoas estão desaparecidas.

- Mortos: 154
- Desaparecidos: 98
- Feridos: 806
- Pessoas em abrigos: 78.165
- Desalojados: 540.192
- Pessoas afetadas: 2.281.830
- Pessoas resgatadas: 82.666
- Animais resgatados: 12.108
- Municípios afetados: 461

São 618,3 mil pessoas fora de casa. Deste total, 540,1 mil estão desalojados (em casas de amigos ou parentes) e 78,1 mil foram acolhidos em abrigos.

O governo estima que a população afetada pelo evento climático seja de 2,2 milhões de gaúchos. Dos 497 municípios do RS, 461 registraram transtornos.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), confirmou na quinta-feira (16) que o governo construirá "cidades provisórias" em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo. A estrutura serviria para abrigar as pessoas afetadas pelas enchentes.

As estruturas temporárias nos quatro municípios serão montadas para acolher parte das 78 mil vítimas das inundações que estão em abrigos. Muitos dos postos de acolhimento, como escolas, universidades, igrejas e clubes, deverão voltar à normalidade nas próximas semanas.

Cidades podem ser deslocadas

Ciente de que novos episódios podem vir a ocorrer no Rio Grande do Sul, o estado diz que vai adotar medidas preventivas. O governador Eduardo Leite (PSDB) promete apresentar um plano para reconstrução e adaptação às resiliências climáticas no RS.

Dentro da ideia debatida pelos políticos, está a possibilidade de remoção total de munícipios seriamente atingidos pelas enchentes dos atuais locais para serem reconstruídos em novas áreas.

"Nós não estamos descartando deslocar comunidades ou cidades inteiras do lugar atual. Se preparar para enfrentar eventuais enchentes não significa apenas ter sistemas de alerta mais elaborados, contenção das águas, assim por diante. Há lugares que eventualmente não podemos descartar nem mesmo a remoção de cidades inteiras dos lugares atuais", detalhou o vice-governador, Gabriel Souza.


Fonte: G1
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