O projeto voltou à pauta da Alesc em uma reunião conjunta das comissões de Justiça, Finanças e Trabalho, convocada às pressas para a manhã desta quarta. A convocação conjunta das comissões é um “atalho” na tramitação da Alesc.
Durante a manhã foi apresentado o resultado da diligência, que foi feita apenas para a Procuradoria Geral do Estado (PGE), enquanto parlamentares reclamaram que era para ter sido feita para órgãos como o Tribunal de Contas e o Ministério Público.
A reunião foi suspensa e retomada à tarde, depois de uma reunião de líderes no gabinete do presidente da Alesc, Mauro de Nadal (MDB). Os parlamentares retornaram às comissões com a proposta de incluir no texto a obrigação do governo de comunicar periodicamente o Legislativo sobre os imóveis em negociação e os valores arrecadados. O valor máximo dos imóveis a serem negociados baixou de R$ 30 milhões para R$ 20 milhões, e o governo terá que emitir decreto informando quais imóveis pretende alienar.
Aprovado nas comissões, com voto contrário do deputado Fabiano da Luz (PT), o projeto seguiu para o plenário, onde foi aprovado por maioria de votos. Foram contrários os deputados Fabiano da Luz (PT), Rodrigo Minotto (PDT) e Marquito (Psol), além da abstenção de Neodi Saretta (PT).
Os Fundos Imobiliários são a aposta do governo Jorginho para sanar o déficit da Previdência, avaliado em R$ 6 bilhões.