A Polícia Científica de Santa Catarina aderiu à Campanha Nacional de coleta
de material genético de familiares de pessoas desaparecidas. Iniciativa do Ministério
da Justiça inicia nesta segunda-feira (26) em todo o país. A campanha visa
incluir o DNA de familiares no sistema nacional, permitindo o confronto com
amostras de corpos ou ossadas não identificadas já existentes ou que venham a
ser encontradas no Instituto Médico Legal (IML).
Podem participar da campanha familiares de primeiro grau da pessoa
desaparecida, como pais biológicos, filhos, irmãos biológicos, e gêmeos
idênticos (univitelinos). A prioridade de coleta segue uma ordem específica,
começando pelos pais biológicos, seguida por filhos biológicos e seus
genitores, entre outras combinações.
Para participar, é necessário que a família tenha registrado um Boletim de
Ocorrência sobre o desaparecimento e podem se inscrever através do formulário (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScrrRIo9BTNLHT-ECu6KIG3rkHo2Hwrz_LYxYpUGLZm2Aixcw/viewform?pli=1).
Aqueles que já doaram material genético para esta finalidade anteriormente não
precisam fazer uma nova coleta. A ação será realizada em todo o estado,
incluindo as unidades da Polícia Científica em São Miguel do Oeste e Chapecó.
A coleta de DNA é uma ferramenta crucial para ajudar na identificação de
pessoas desaparecidas, trazendo respostas e possível alívio para famílias que
aguardam por notícias.