Saúde - 02/09/2024 15:39

Casos prováveis de chikungunya aumentam 56% e chegam a 345 em SC

Dados foram divulgados pela Diretoria de vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) na quarta-feira (28)
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O Aedes aegypti é o vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya (Foto: Banco de Imagens)

O número de casos prováveis de chikungunya chegou a 345 em Santa Catarina, até 26 de agosto, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) nessa quarta-feira (28).

O número representa um aumento de 56% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram notificados 221 casos prováveis da doença. Dos 345 casos prováveis, até agora 44 foram confirmados, 14 deles em Florianópolis.

Veja onde há casos confirmados de chikungunya em Santa Catarina:

Florianópolis: 14
Nova Trento: 6
Joinville: 5
Itajaí: 2
Pinhalzinho: 2
Águas Frias: 1
Blumenau: 1
Brusque: 1
Canoinhas: 1
Dona Emma: 1
Garopaba: 1
Guaramirim: 1
Mafra: 1
Meleiro: 1
Morro da Fumaça: 1
Pomerode: 1
Rio do Sul: 1
São João Batista: 1
São José: 1
Trombudo Central: 1.

Brasil tem 254 mil casos e 161 mortes

Conforme a Agência Brasil, ao longo de 2024, os casos prováveis somam 254.095 no país, além de 161 mortes confirmadas e 155 em investigação. Dessa forma, a chikungunya começa a adquirir expressão e importância nacional. A avaliação foi feita pelo secretário adjunto de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, ao comentar o atual cenário de arboviroses no país.

O coeficiente de incidência da chikungunya no Brasil, neste momento, é de 125,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A maioria das infecções foi registrada entre mulheres (60%). Em relação à raça, pessoas pardas respondem por 66,7% dos casos, seguidas por brancos (24,4%), pretos (7%), amarelos (1,5%) e indígenas (0,2%). As faixas etárias mais afetadas pela doença incluem os grupos de 20 a 29 anos; de 40 a 49 anos; de 30 a 39 anos; e de 50 a 59 anos, respectivamente.

Dados da pasta mostram ainda que o estado de Minas Gerais concentra a maior parte dos casos de chinkungunya (159.844). Em seguida estão Mato Grosso (19.018), Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). Já as unidades federativas com menos infecções pela doença são Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322).

Quais os sintomas de chikungunya

O vírus da chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aedypti, que também é vetor da dengue, da zika e da febre amarela. 

A infecção pelo vírus pode causar edema e dor articular incapacitante. Os sintomas mais comuns são febre, dores nos músculos e nas costas e manchas vermelhas pelo corpo.

O vírus chikungunya também pode causar doença neuroinvasiva, caracterizada por agravos neurológicos, como: Encefalite, Mielite, Meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.

Dengue em SC

O mesmo boletim epidemiológico divulgado pela Dive/SC também atualizou os dados da dengue em Santa Catarina. São 355.912 casos prováveis da doença registrados em 283 municípios do Estado, um aumento de 148% em relação ao mesmo período do ano passado. Só este ano, 334 pessoas morreram em decorrência da doença no Estado.

Além das 334 mortes confirmadas, outras 12 estão sendo investigadas pela Secretaria Municipal de Saúde, com apoio da SES.

Casos de Zika também aumentaram

O boletim traz ainda dados sobre Zika. Entre 31 de dezembro de 2023 e 26 de agosto de 2024, 167 notificações de Zika foram feitas em Santa Catarina. Destes, 11 foram considerados casos prováveis. Na comparação com o mesmo período do ano 2023, quando foram notificados 201 casos prováveis, observa-se uma redução de 16,92% no número de notificações dos casos prováveis.

Fonte: NSC
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