“Somos o estado campeão na produção e exportação dessa proteína animal”, afirmou o secretário de Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Em comparação com outubro de 2023, o aumento foi de 44,8% na quantidade exp e 61,5% na receita. Os dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) foram analisados pelo Epagri/Cepa (Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola).
“A carne suína de Santa Catarina chega a 73 países, isso é reflexo do compromisso de todo setor com a sanidade e qualidade dos nossos plantéis, e das ações integradas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e suas empresas vinculadas: Cidasc e Epagri”, ressaltou.
As exportações para todos os destinos cresceram este mês, em especial para Filipinas e Japão. As Filipinas tiveram aumento de 82,3% em quantidade e 78,5% em receitas, em relação a outubro do ano passado.
O país ainda ultrapassou a China e se tornou o maior importador de carne suína do Brasil, com um total de 206 mil toneladas adquiridas entre janeiro e outubro de 2024.
Até outubro, o país exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, o que representa uma alta de 10,5% em comparação ao mesmo período do ano passado.
As receitas também cresceram em 6,3%, com um total de 1,39 bilhão de dólares, equivalente a mais de R$ 8 bilhões.
“Há perspectiva de que esse bom desempenho se mantenha no último bimestre, o que deve resultar num novo recorde de exportações do estado. Esse cenário tem contribuído fortemente para as cotações elevadas do suíno vivo ao produtor que tem sido observadas nos últimos meses”, estima Alexandre Giehl, analista do Epagri/Cepa.
O estado representa 21,7% do efetivo nacional. As cidades que lideram o ranking catarinense são Concórdia (458,1 mil cabeças), que tem o quarto maior efetivo do Brasil, Videira (320 mil) e Seara (274,3 mil).