A Defesa Civil de Santa Catarina está ampliando uma ferramenta que permite o envio de notificações para celulares localizados em áreas de risco. Diferente do modelo anterior, o novo sistema não exige cadastro prévio, ampliando o alcance e garantindo maior proteção à população em situações perigo.
O primeiro sistema de alerta por SMS, em Santa Catarina, foi introduzido em 2017, quando o Estado serviu como piloto com a participação de 20 municípios.
Segundo o gerente de monitoramento e alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudoff, a evolução para a ferramenta Defesa Civil Alerta representa um grande avanço.
“Com o Defesa Civil Alerta, conseguimos alcançar todas as pessoas que estão em uma área de risco, sejam moradores, turistas ou profissionais em viagem. É um avanço que aumenta a nossa capacidade de salvar vidas,” destacou Rudoff.
Nova ferramenta
O objetivo é expandir gradativamente a capacidade de uso para outras cidades catarinenses.
Leno Rodrigues de Queiroz, da Coordenação-Geral de Gerenciamento Operacional do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), também enfatizou o impacto positivo da inovação.
“O Defesa Civil Alerta é uma inovação essencial para emergências extremas. Ele amplia a eficácia dos alertas ao alcançar diretamente as pessoas em risco, sem barreiras como cadastros ou limitações geográficas,” afirmou Leno.
Como Funciona o Defesa Civil Alerta
Essas mensagens incluem instruções claras sobre como proceder diante de uma situação de emergência.
Diferentemente do SMS, o Defesa Civil Alerta não depende do cadastro do usuário, tornando possível alcançar qualquer pessoa que esteja dentro do alcance das notificações enviadas.
Isso é especialmente relevante em regiões turísticas ou para pessoas em trânsito.
O sistema Defesa Civil Alerta se soma às estratégias já utilizadas pela Defesa Civil, como os alertas por SMS e os aplicativos.
“Estamos preparados para enfrentar os desafios de eventos extremos, e essa nova ferramenta é mais uma peça fundamental no nosso trabalho de proteger a vida das pessoas,” concluiu Rudorff.