No domingo (29), por volta das 18h, uma mulher residente em Iporã do Oeste acionou a Polícia Militar, alegando que estava sendo ameaçada de morte pelo companheiro, que supostamente portava uma faca.

Arte / WH Comunicações

Ao chegar no local indicado, os policiais verificaram que os moradores desconheciam o casal mencionado. O COPOM tentou diversas vezes retornar a ligação para a solicitante, mas ela desligava ou não atendia o telefone. Após rondas pela região, os policiais localizaram a mulher, que estava visivelmente embriagada.

Durante o atendimento, a própria solicitante admitiu que não houve ameaça ou qualquer situação envolvendo faca, confirmando que mentiu ao acionar o serviço de emergência. Diante dos fatos, a mulher recebeu voz de prisão por falsa comunicação de crime.

A Polícia Militar ofereceu o benefício do Termo Circunstanciado, conforme a Lei 9.099, que foi aceito e assinado pela mulher. Após isso, ela foi liberada no local.

Os policiais alertaram a mulher sobre a gravidade de usar o serviço de emergência de forma indevida, ressaltando que deslocamentos em caráter prioritário podem colocar em risco a segurança dos policiais e de terceiros, além de comprometer recursos que poderiam atender emergências reais. Na ocorrência, equipes do Pelotão de Patrulhamento Tático de São Miguel do Oeste precisaram percorrer cerca de 37 km até Iporã do Oeste por uma denúncia falsa.