Segundo dados do Painel do Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS de Santa Catarina (Cieges SC), consultados nesta segunda-feira (20), foram registrados 2.130 casos prováveis da doença nas três primeiras semanas de janeiro
Os casos foram registrados em 107 municípios catarinenses, e indicam uma curva crescente de avanço da doença em Santa Catarina. Ainda, foram identificados 2.274 focos do mosquito Aedes Aegypti.
Do total de casos prováveis registrados no período, 124 foram confirmados e 2.006 são considerados como suspeitos. Dois casos são classificados como “dengue com sinais de alarme”.
— Estamos intensificando ações estratégicas, como a capacitação das equipes regionais e municipais, o apoio técnico às cidades e a ampliação de leitos para atender pacientes. O combate à dengue é uma responsabilidade de todos.
Precisamos eliminar os focos do mosquito e proteger nossa população. Somente com a união de esforços entre Governo, municípios e sociedade será possível vencer essa batalha — explica Diogo Demarchi Silva, secretário de Estado da Saúde.
Entre as principais ações citadas pela SES para combater a dengue está a eliminação dos criadouros do mosquito, localizados dentro e no entorno dos domicílios. Esse cuidado é responsabilidade de todos, e pode ser feito através de pequenas ações diárias.
Ações para eliminar os criadouros do mosquito
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
- Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
Vacinação contra a dengue em SC
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde divulgados na quarta-feira (15), a cobertura vacinal com a primeira dose do imunizante no Estado é de 41,42%. Já as crianças e adolescentes fazem parte do público-alvo da e receberam a segunda dose representam somente 18,36% do total.
A região que tem a vacinação mais avançada no momento é o Vale do Itapocu, na regional de Jaraguá do Sul, com cobertura de 64,32% com a primeira dose. A pior situação é a do Médio Vale do Itajaí, correspondente a região de Blumenau, com 31,90% do público imunizado.