Santa Catarina terminou 2024 com uma movimentação de 6,8 milhões de toneladas em cargas nas ferrovias que cortam o Estado, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) na última quarta-feira (29). Houve um aumento em relação a 2023, quando foram movimentadas, no total, 6,7 milhões de toneladas.
Pela concessionária Rumo Logística, que tem malha pelo Norte catarinense e outra que cruza o Estado de Norte a Sul, passando por Lages, foram transportadas 3,7 milhões de toneladas. Já na Ferrovia Tereza Cristina, que atua no Sul de Santa Catarina, foram 3,09 milhões de toneladas.
Entre as cargas mais movimentadas em 2024, destacam-se soja e carvão mineral, com 2,5 milhões de toneladas, cada uma; e o milho, com 1,06 milhões de toneladas. Outras cargas conteinerizadas, combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel) e insumos agrícolas (adubo, cloreto de potássio, fosfato e ureia) completam o rol de produtos movimentados.
De acordo com o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, a pasta vem trabalhando para garantir que o modal seja revitalizado e volte a ser uma alternativa logística para a indústria catarinense.
Atualmente, o governo de Santa Catarina tem dois projetos em desenvolvimento. Um deles, de 319 quilômetros entre as cidades de Chapecó e Correia Pinto, e outro, de 62 quilômetros, entre Navegantes e Araquari. O investimento do Estado é de cerca de R$ 32 milhões e eles deverão ser concluídos em 2025.