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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi demitida nesta terça-feira (25) após reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto. Ela será substituída por Alexandre Padilha, que deixa a Secretaria de Relações Institucionais.
Anuncio veio após cerimônia com o presidente Lula
Antes de sua demissão, Nísia Trindade havia participado ao lado de Lula da cerimônia para anunciar a produção de vacinas da dengue pelo Instituto Butantan.
A ministra estava desde o começo do mandato de Lula no comando da pasta. Sua nomeação tinha caráter técnico, uma vez que Nísia foi presidente da Fiocruz por cinco anos, de 2017 a 2022.
Governo reduz liderança de mulheres na Esplanada
Nos bastidores, as principais críticas à gestão de Nísia são a falta de uma “marca” na Saúde e a condução do combate à dengue.
Com a saída da ministra a representação feminina na Esplanada é reduzida. Dos 38 ministérios, agora, apenas nove são liderados por mulheres. Ela é a terceira mulher a ser demitida do primeiro escalão do petista — todas foram trocadas por homens.
Daniela Carneiro, que chefiava o Turismo, e Ana Moser, titular do Esporte, deixaram o governo em julho e setembro de
Reforma ministerial
A insatisfação do presidente levou à substituição, logo no início de janeiro, de Paulo Pimenta pelo marqueteiro Sidônio Palmeira, que comandou a campanha do petista de 2022.
Alexandre Padilha foi titular da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014. No atual governo, Padilha era responsável pela articulação política entre Executivo e Legislativo. Ainda não há definição de quem assume a pasta de Relações Institucionais.