ECONOMIA - 02/03/2025 19:42

SC tem a menor proporção de ‘jovens nem-nem’ do Brasil; 63,5% são mulheres

Parcela dos "jovens nem-nem", que nem estudam e nem trabalham, caiu para 10,6% no estado; a média nacional é de 17,3%
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Com uma das menores taxas de desemprego do Brasil, o estado de Santa Catarina tem outro dado para se orgulhar: a proporção dos “jovens nem-nem”, que nem estudam e nem trabalham. Com 10,6% dos jovens nesta condição, Santa Catarina supera a média nacional de 17,3%.

Segundo dados inéditos gerados pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento, o índice de ‘jovens nem-nem’ entre 14 e 24 anos em Santa Catarina é o menor do país, seguido pelo Distrito Federal (10,7%) e pelo Rio Grande do Sul (11,6%).

Para chegar aos números, foram feitos cruzamentos e análises dos resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O estudo tem como base os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em fevereiro deste ano.

A Secretaria de Estado do Planejamento selecionou os motivos pelos quais os jovens nem-nem se encontram nesta situação.

Quadro mostra motivos que levam jovens a nem estudar, nem trabalhar – Foto: SECOM-SC/Divulgação/ND

Em Santa Catarina, 63,5% das mulheres não estudam e nem trabalham, enquanto os homens representam 36,5%. A análise demográfica dos dados revela que 65,3% da população “nem-nem” se identifica como branca.

Já 33,8% se identifica como preta ou parda e 0,88% como indígena. Esses índices têm estreita relação com o número populacional do estado com idade entre 14 e 29 anos.

O que são ‘jovens nem-nem’?

A expressão “jovens nem-nem” deriva da denominação inglesa Neet: Not In Education, Employment or Training. A tradução literal significa que a pessoa “não estuda, não trabalha e não está em formação”. É muito usada para caracterizar jovens que, por alguma razão, estão fora do mercado de trabalho e fora do sistema de ensino.

Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) revelam que, globalmente, 20,4% dos jovens não estudam, não trabalham e não estão em programas de qualificação profissional.

Já na América Latina, embora o percentual seja alto, teve leve queda entre 2019 e 2023, passando de 21,3% para 19,6%. Os números da OIT ainda revelam que dois em cada três jovens nem-nem são mulheres.

Fonte: ND+
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