O novo salário mínimo de R$ 1.518 começou a ser pago em fevereiro, refletindo o reajuste de 7,5% aprovado pelo governo. Apesar de o aumento ter entrado em vigor em janeiro, os trabalhadores só recebem no mês seguinte ao trabalhado.
O valor, que impacta aposentadorias, benefícios sociais e contratos de trabalho, ficou abaixo do esperado devido a uma nova regra de cálculo.
A atualização representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao mínimo anterior. Antes, o reajuste era calculado com base na inflação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Pela regra antiga, o mínimo chegaria a R$ 1.525. No entanto, o novo modelo introduziu um limite de aumento de despesas de 2,5%, reduzindo o valor final.
O salário mínimo é a base para o pagamento de benefícios previdenciários, assistenciais e trabalhistas. Como reflexo da contenção de gastos aprovada no fim de 2024, o governo evitou um reajuste maior para controlar o impacto no orçamento.
Mesmo com a correção acima da inflação, o aumento do custo de vida segue sendo um desafio para os trabalhadores que dependem do mínimo.