
O volume financeiro movimentado pela Aduana de Dionísio
Cerqueira cresceu em fevereiro deste ano em relação a janeiro. De acordo com a
Receita Federal, o total de importações e exportações somou 74,1 milhões de
dólares, o que representa cerca de 419 milhões de reais. O valor é 4,2 por
cento maior que o registrado no mês anterior.
As importações brasileiras totalizaram 38,5 milhões de
dólares, o que corresponde a 52 por cento do volume movimentado. Já as
exportações somaram 35,5 milhões de dólares, equivalente a 48 por cento do
total.
Nos dois primeiros meses do ano, a corrente financeira da
Aduana chegou a 145,2 milhões de dólares, cerca de 820 milhões de reais. Se o
ritmo for mantido, o ano de 2025 pode encerrar com 820 milhões de dólares
movimentados, abaixo do recorde registrado em 2024, quando a aduana movimentou
946,8 milhões de dólares.
Queda no número de caminhões
Apesar do crescimento na movimentação financeira, o número
de caminhões que passaram pela Aduana teve leve queda. Em fevereiro, foram
2.014 veículos, contra 2.035 em janeiro. Do total, 1.072 estavam carregados com
produtos importados pelo Brasil e 942 com mercadorias destinadas à exportação.
Nos dois primeiros meses do ano, 4.049 caminhões passaram
pelo local. Se a média se mantiver, o total pode chegar a 24,2 mil caminhões
até dezembro, superando o recorde de 2024, quando 22,9 mil veículos cruzaram a
fronteira.
Desembaraço de documentos
O número de documentos processados pela Receita Federal
também teve leve alta. Foram 1.622 papéis desembaraçados em fevereiro, contra
1.614 em janeiro. Do total, 837 estavam relacionados a importações e 785 a
exportações.
No acumulado do ano, 3.236 documentos foram liberados. A
previsão para 2025, se mantida a média atual, é de 19,4 mil documentos, ainda
abaixo do recorde de 2011, quando 20,6 mil papéis foram desembaraçados.
Principais produtos importados e exportados
Os produtos mais importados pela Aduana em fevereiro foram
da indústria de moagem, frutas frescas, madeira e produtos químicos. Os
principais países fornecedores foram Argentina, Chile e Uruguai.
Já as exportações tiveram como destaque papel e cartão,
carnes, frutas e madeira. Os principais destinos das mercadorias brasileiras
foram Argentina, Chile e Estados Unidos.
Além disso, a Aduana registrou em fevereiro a passagem de
496 veículos em lastre, ou seja, sem carga, incluindo guinchos.