ABSURDO - 29/04/2025 21:31

Mãe e padrasto de 17 anos são suspeitos de tortura e abuso sexual contra bebê morto em SC

Criança foi transferida de Balneário Piçarras para Itajaí devido aos ferimentos graves, mas não resistiu
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Arte / WH3

A morte de uma criança de 1 ano e 4 meses está em investigação pela Polícia Civil de Balneário Piçarras. A criança teria sido levada ao pronto-socorro da cidade com lesões, e de lá foi transferida ao Hospital Infantil Pequeno Anjo, de Itajaí. A suspeita é que o menino tenha sido agredido pelos próprios pais, e possa ter sofrido abusos sexuais.

O caso ocorreu entre domingo (27) e segunda-feira (28). Segundo a Polícia Militar, a mãe da criança, de 21 anos, e o padrasto, de 17, foram levados até a delegacia de Itajaí, ainda no domingo, onde foram comunicados sobre a suspeita de abuso sexual. A criança morreu horas depois, por não resistir aos ferimentos.

Quem suspeitou do crime, inicialmente, foi a equipe do pronto-atendimento de Balneário Piçarras, que denunciou o suposto abandono e as lesões graves à polícia.

Segundo a PM, o menino tinha “múltiplos hematomas na cabeça, face, costas e inchaço abdominal, indicando sinais de trauma”. Devido aos ferimentos, ele foi levado de ambulância ao Pequeno Anjo, em Itajaí. O hospital infantil, que é referência no atendimento de crianças e adolescentes na região, não se manifestou.

Após a transferência da criança, os policiais identificaram os dois suspeitos: a mãe da criança e o companheiro dela, um adolescente de 17 anos. Testemunhas e vizinhos relataram que, além das lesões visíveis, havia histórico de agressões e maus-tratos contra a vítima.

A mãe foi presa em flagrante por tortura, segundo a Polícia Civil. O padrasto, por ser menor de idade, foi apreendido por ato infracional análogo ao crime de tortura.

Ainda segundo a Polícia Civil, a criança tinha múltiplas lesões pelo corpo, rompimento do fígado e distensão abdominal. A suspeita é que ela tenha sofrido violência sexual, “em razão da apresentação de fissuras no ânus e de sangramento”. Agora, a Polícia Civil aguarda o laudo de exame de necrópsia e a eventual determinação de diligências complementares pelo Ministério Público.

Fonte: NSC
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