H5N1 - 18/05/2025 07:28 (atualizado em 18/05/2025 07:32)

RS decreta estado de emergência em saúde animal em razão da gripe aviária

Vírus altamente contagioso entre aves foi detectado em Montenegro na sexta-feira (16); decisão saiu no Diário Oficial do Estado deste sábado (17)
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Neste sábado (17), equipes circulavam pelo local onde foi descoberto o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no RS. André Ávila / Agência RBS

O governo do Rio Grande de Sul decretou estado de emergência em saúde animal por 60 dias após a confirmação do foco de gripe aviária H5N1 em uma granja em Montenegro, no Vale do Caí. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado deste sábado (17).

A medida é válida para os municípios de Triunfo, Capela de Santana, Nova Santa Rita, Montenegro, Esteio, Canoas, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Cachoeirinha, Novo Hamburgo e Portão, todos próximos da cidade onde foi detectado o caso.

Com o decreto, o governo fica autorizado a agilizar questões administrativas e jurídicas para aquisição mais rápida de equipamentos e produtos quando necessário ou para acessar recursos disponíveis para o combate à doença.

O Ministério da Agricultura e Pecuária já havia decretado estado de emergência zoossanitária, ainda na sexta-feira, também por 60 dias. 

O caso

A detecção aconteceu no município de Montenegro, no Vale do Caí, colocando em alerta máximo toda a produção avícola nacional, dados os seus efeitos sanitários e econômicos. A reportagem confirmou que o foco inicial da gripe aviária no RS é de uma granja que tem vínculo com a Vibra Foods, em Montenegro. Zero Hora tenta contato com a empresa, mas ainda não obteve retorno. Na tarde de sexta, bandejas de ovos e outros materiais foram destruídos nesta granja de Montenegro.

O vírus da gripe aviária circula com mais força desde 2006, com casos registrados principalmente na Ásia, na África, na América do Norte e no norte da Europa, mas não havia chegado às aves comerciais no Brasil até então. 

Além do caso de Montenegro, foi confirmada a contaminação de aves silvestres no Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana. O surto vitimou 90 das 500 aves aquáticas do espaço, principalmente cisnes e patos.


Fonte: Gaúcha ZH
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