
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou a favor para tornar réus nove militares e um policial federal, do núcleo 3 da suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Outros dois militares tiveram a acusação rejeitada pelo ministro, fato inédito desde o início das denúncias feitas pela PGR.
Até o momento, são 21 réus pela tentativa de golpe. O núcleo 3 seria responsável pelo planejamento do sequestro de Moraes, além de terem pressionado o Alto Comando do Exército a aceitarem a proposta do plano.
- Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel preso na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal;
- Estevam Theophilo, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
- Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista;
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército e integrante do grupo “kids pretos”;
- Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel;
- Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo “kids pretos”;
- Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército e integrante do grupo “kids pretos”;
- Ronald Ferreira de Araújo Junior, tenente-coronel do Exército acusado de participar de discussões sobre minuta golpista;
- Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal.
- Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, e Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército, receberam voto contra a acusação. O argumento de Moraes foi que não foram levantados indícios suficientes.