

O Secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina, Diogo
Demarchi Silva, confirmou em entrevista ao Grupo WH Comunicações que o Hospital
Regional Terezinha Gaio Basso (HRTGB), em São Miguel do Oeste, passará por uma
ampliação. A licitação para as obras está prevista para o segundo semestre
deste ano.
"O governador Jorginho Melo já deu o comando nesse
sentido. O hospital vai ser ampliado, vai ser ampliado pelo governo, sim",
afirmou o secretário. A expansão é uma "dívida histórica de Santa Catarina
com a saúde do Extremo Oeste", segundo Demarchi Silva.
Detalhes da Ampliação
e Novos Serviços
A ampliação visa aumentar significativamente a capacidade do
HRTGB, passando dos atuais 92 leitos para 150 a 160 leitos. Um dos principais
focos da expansão é a inclusão de leitos de UTI neonatal, uma necessidade
urgente da região, que hoje precisa transferir recém-nascidos para Chapecó ou
outras localidades.
O investimento previsto para a primeira etapa da obra é de
R$ 18 a 19 milhões. O Estado será responsável pela licitação, que está na fase
burocrática de encaminhamento. O projeto foi planejado de forma faseada,
permitindo que o hospital continue operando enquanto as obras avançam e a capacidade
de atendimento aumenta.
Flexibilização
Contratual e Futuro da Oncologia
Além da expansão física, o secretário destacou a necessidade
de flexibilizar o instrumento contratual atual com a entidade que administra o
hospital. Segundo Demarchi Silva, o contrato, estabelecido em 2018, limita a
capacidade de produção do hospital, mesmo que o Estado deseje mais.
"O que o governador determinou? Eu quero que vocês
expandam, mas que vocês tenham a flexibilidade para que, se o hospital quiser
produzir, e ele tem que produzir mais eletivas e tudo mais, ele possa fazer e
possa receber por isso", explicou o secretário, indicando que o objetivo é
permitir que o HRTGB produza mais e seja remunerado adequadamente por isso.
O futuro do hospital também inclui o fortalecimento da área
de Oncologia, com a meta de que o tratamento seja realizado em São Miguel do
Oeste e, futuramente, haja a possibilidade de oferecer radioterapia no local.
O secretário reforçou que a discussão sobre a ampliação não
é mais sobre o mérito, mas sim sobre os próximos passos burocráticos para
garantir que a obra comece logo, preferencialmente antes de períodos
eleitorais, para evitar prejuízos.