POLÍCIA - 22/06/2025 17:18

Justiça converte em preventiva prisão de ex-vereadora suspeita de matar o marido em SC

Ex-vereadora de Paial, no Oeste do estado, é suspeita de matar o marido com um tiro na cabeça e fugir após confessar o crime à família
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A ex-vereadora foi localizada e presa na noite desta sexta-feira (20) – Foto: Reprodução / Montagem ND+

A ex-vereadora Adriana Terezinha Bagestan, de 41 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva neste sábado (21), após ser apontada como principal suspeita de assassinar o marido, Sedinei Wawczinak, de 42 anos, com um tiro na cabeça enquanto ele dormia.

O crime aconteceu na casa da família, em Paial, no Oeste de Santa Catarina, na madrugada de sexta-feira (20).
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A decisão foi assinada pela Justiça de Santa Catarina e mantém Adriana detida enquanto seguem as investigações.

Adriana foi localizada horas após o crime, ainda na sexta-feira, em uma casa na comunidade de Linha Palmital dos Fundos, durante uma ação conjunta do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do 2º Batalhão da Polícia Militar.

No depoimento à Polícia Civil, a ex-vereadora optou por permanecer em silêncio. No entanto, segundo apuração da NDTV RECORD, ela teria dito a policiais militares que jogou a arma do crime em um rio.

Segundo o ND Mais não foi possível contato com a defesa da vítima, mas o espaço segue aberto para manifestação.

Ex-vereadora teria matado o marido enquanto ele dormia

Conforme o delegado de Polícia Civil, Elder Arruda, responsável pela investigação, o homicídio teria ocorrido entre a madrugada e o início da manhã.

Após efetuar o disparo, Adriana colocou os filhos, de 6 e 12 anos, no carro e levou a mãe até um posto de saúde para exames. Depois, deixou as crianças na casa da irmã, onde teria confessado o crime. Em seguida, fugiu utilizando o próprio carro, deixando o celular para trás.

Possível motivação e relatos de ameaças

Uma das hipóteses levantadas pela polícia é que o crime possa ter sido motivado por desentendimentos familiares. Parentes de Adriana relataram que Sedinei era agressivo com os familiares da ex-vereadora.

“Eles nunca brigavam, ela só trabalhava, não bebia, não saía para festa. Mas ele ameaçava os pais e o irmão dela”, afirmou Gabriel Henrique Plauti, primo de Adriana, ao ND Mais.

Apesar dos relatos, o delegado destacou que não há registros anteriores de violência doméstica ou ameaças formais contra a suspeita.

A irmã da vítima, Inês Wawczinak, afirmou que o casal aparentava ter uma convivência normal e descreveu o irmão como um homem trabalhador, dedicado à lida com o gado. “O crime abalou profundamente a família. Agora, o sentimento é de dor e impunidade”, disse.

Fonte: ND+
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