
Para a defensora pública Anne Teive Auras, coordenadora do Observatório da Violência Contra a Mulher (OVM), o cenário evidencia que a violência letal contra a mulher continua sendo um desafio estrutural. "Não se trata apenas de números, mas de vidas interrompidas e famílias destruídas. É imprescindível fortalecer as políticas públicas de prevenção", afirma.
Nos primeiros sete meses de 2025, 26 mulheres foram assassinadas em razão de gênero no estado. A maioria das vítimas tinha entre 45 e 49 anos. A principal causa do feminicídio, em grande parte dos casos, foi o uso de arma branca. Os dados também mostram que a maioria das vítimas (16) tinha uma relação de companheirismo, casamento ou namoro com o autor do crime.
Nos primeiros 15 dias de agosto de 2025, o estado já registrou três casos de feminicídio, igualando o total do mesmo mês em 2024.
Em Gaspar, uma mulher de 56 anos, que tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro, foi morta pelo suspeito.
Maior pena do Código Penal