Durante passagem por Santa Catarina, na última semana, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, falou sobre os cenários estadual e nacional para as eleições de 2026. Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (12), Kassab reafirmou que o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), é o pré-candidato da sigla ao governo catarinense.
Ao ser questionado sobre a relação do partido com o governador Jorginho Mello (PL), Kassab destacou que o PSD reconhece o apoio do chefe do Executivo estadual a lideranças da sigla, mas reforçou a necessidade de consolidar uma candidatura própria. Ele citou exemplos como o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), e o secretário de Estado de Articulação Internacional, Paulinho Bornhausen (PSD), que contaram com apoio de Jorginho.
– Se nós não entendermos que o nosso prefeito, que nos enche de orgulho como é o Topázio, para se eleger, precisou pedir o apoio do governador, nós não somos um partido onde se pratica solidariedade interna. Como também aqueles que tiveram apoio do governador Jorginho, precisam entender, e entendem, que o partido precisa crescer e sempre tem que haver um esforço com a candidatura própria. Lá na frente, se houver naturalidade, haverá convergência, se não houver, não haverá. Mas a palavra final sempre é do candidato, e o nosso candidato é o João Rodrigues – afirmou Kassab.
Sobre o cenário nacional, o presidente do PSD descartou a presença da legenda na chapa de reeleição de Lula em 2026. Kassab explicou que, em 2022, o partido não apresentou candidato próprio à Presidência, permitindo que lideranças regionais escolhessem livremente seus apoios.
– O PSD não teve candidato a presidente da república em 2022, o culpado está aqui, o Eduardo Leite (governador do RS). Nós tivemos dentro do partido cada um buscando seu caminho. O Alexandre Silveira, ele apoiou o presidente Lula. O Otto Alencar e o Antônio Brito, entre dois candidatos a presidente do partido, ele apoiou o presidente Lula, porque lá na Bahia, eles presidiaram a aliança local. Não há nenhuma falta de legitimidade, não há nenhum constrangimento dentro do partido, com a participação do Antônio Brito, do Otto Alencar e do Alexandre Silveira, com o governo que eles ajudaram a eleger – disse.
