
A moção foi proposta pelos vereadores Delegado Zancanaro (PL), Borghetti (PL) e De March (PL) e é endereçada ao delegado regional Wesley Andrade e ao promotor de Justiça Felipe Brüggemann.
O principal ponto da moção é a suspeita de manipulação dos equipamentos. Os vereadores citam informações técnicas da Polícia Científica de Santa Catarina, que indicam que, em outras cidades do estado (como Joinville e Florianópolis), perícias demonstraram que o sucesso do jogador não depende da destreza, mas sim de uma programação interna.
A perícia aponta que as máquinas são programadas para possibilitar uma jogada vencedora somente após um determinado número de tentativas, como 1/10, 1/20, 1/50, o que "aproxima os equipamentos de modalidades de jogo de azar", vedadas pelo ordenamento jurídico.
A proposição ainda destaca que foram identificadas movimentações financeiras significativas vinculadas ao uso dessas máquinas, com planilhas de controle e valores em espécie encontrados, evidenciando uma "exploração econômica sistematizada".
A instauração de apurações para verificar a regularidade da instalação e operação das máquinas.
A expedição de orientações aos estabelecimentos comerciais para proteger os consumidores, especialmente crianças e adolescentes.

