
A economia de Santa Catarina deve receber um reforço significativo até o final de 2025 com o pagamento do 13º salário. Segundo estimativas, serão injetados cerca de R$ 17,9 bilhões, o que representa 4,8% do total nacional e 27,9% da região Sul. O montante equivale a 3,1% do PIB estadual, com um valor médio de R$ 3.546,61 por pessoa. Aproximadamente 4,7 milhões de catarinenses devem receber o salário extra, o que corresponde a 4,9% do total de beneficiários no Brasil.
Desse total, 63% são trabalhadores do mercado formal (com carteira assinada ou estatutários), 36% são aposentados e pensionistas do INSS e 1% são empregados domésticos com carteira assinada.
A maior fatia do valor total ficará com os empregados formalizados, que devem receber R$ 13,3 bilhões, o equivalente a 74,4% do montante catarinense. Já os beneficiários do INSS receberão cerca de R$ 3,2 bilhões (17,9%). Os aposentados e pensionistas do regime próprio do Estado devem movimentar R$ 783 milhões (4,4%), enquanto os do regime próprio dos municípios devem somar R$ 487 milhões (2,7%).
Os dados mostram o peso do 13º salário como motor da economia catarinense, principalmente na reta final do ano, quando o consumo tende a crescer com as festas e as compras de fim de ano.Além de aquecer o comércio e os serviços, o pagamento também reforça a arrecadação de impostos e ajuda a equilibrar as contas de muitas famílias, que utilizam o recurso para quitar dívidas ou investir em poupança.
Com o valor médio superior a R$ 3,5 mil por beneficiário, Santa Catarina segue entre os estados com maior impacto econômico proporcional do 13º salário no país, reflexo da forte presença do emprego formal e do dinamismo do mercado de trabalho no estado.

