ALERTA! - 24/12/2025 10:31

Santa Catarina registra mais de 65 mil focos do mosquito da dengue em 2025

Calor e chuvas favorecem avanço do mosquito transmissor da dengue
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Arte / WH3

O avanço da dengue em Santa Catarina preocupa as autoridades de saúde. Até 23 de dezembro de 2025, o estado já contabilizou mais de 65 mil focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. No mesmo período, foram registrados mais de 26 mil casos prováveis de dengue, sendo mais de 18,2 mil casos confirmados, além de 22 mortes. Outros três óbitos seguem em investigação.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a combinação de calor e chuvas cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito, o que aumenta o risco de transmissão das doenças, especialmente nos meses mais quentes e chuvosos.

“Desde o início do ano, estamos adotando estratégias para reduzir a proliferação do mosquito e minimizar o impacto das doenças. O combate à dengue é um exercício de cidadania constante. É fundamental que as pessoas verifiquem suas casas e locais de trabalho e eliminem qualquer foco de água parada”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.

Ações reforçadas no combate à dengue

Em 2025, a SES intensificou o enfrentamento das arboviroses com diversas ações. Entre elas estão a atualização das Diretrizes Estaduais e do Plano de Contingência, com foco na modernização das estratégias de combate ao mosquito.
Também foram capacitados 400 técnicos municipais, com destaque para a aplicação da técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), além da realização do III Seminário Estadual de Arboviroses, que reuniu gestores, técnicos e especialistas para troca de experiências.

Outro ponto importante é a vacinação contra a dengue, que segue em andamento para adolescentes de 10 a 16 anos em 100 municípios catarinenses. Até o momento, 41,91% receberam a primeira dose e 29,62% a segunda dose.

“A integração dessas ações com o engajamento da comunidade fortalece as políticas de vigilância e torna o monitoramento e o controle do mosquito mais eficientes”, afirmou João Augusto Fuck, diretor da Vigilância Epidemiológica (DIVE).

Apoio aos municípios e orientação à população

A Secretaria de Estado da Saúde mantém apoio técnico permanente aos municípios, com distribuição e aplicação de inseticidas, capacitações, visitas técnicas, reuniões e implantação de comitês para análise de óbitos relacionados às zoonoses.

A SES também reforça o alerta para o manejo adequado dos casos, a fim de evitar complicações e mortes. A orientação é que, ao apresentar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos, a população procure imediatamente uma unidade de saúde e evite a automedicação.

Fonte: SCC
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