
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso na madrugada desta sexta-feira, dia 26, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai, após romper a tornozeleira eletrônica e deixar o Brasil sem autorização judicial.
Vasques era monitorado eletronicamente em Santa Catarina e teve a prisão efetuada após descumprir as medidas impostas pela Justiça brasileira. Ele tentou embarcar em um voo internacional com destino a El Salvador, caracterizando tentativa de fuga.
De 7 de janeiro a 17 de dezembro de 2025, o ex-diretor-geral da PRF serviu como secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, na Grande Florianópolis.

No momento da prisão, Vasques utilizava um passaporte paraguaio que não correspondia à sua identidade quando houve a abordagem pelas autoridades locais. A documentação levantou suspeitas e contribuiu para a detenção no aeroporto.
Silvinei Vasques foi condenado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Apesar da condenação, ele aguardava o desfecho de recursos em liberdade, sob monitoramento eletrônico.
Vasques foi diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele atuou para impedir o trânsito de eleitores em locais específicos do país em que o então candidato à Presidência Lula tinha mais intenções de voto nas eleições de 2022
Após a prisão, O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva do ex-diretor-geral da PRF. O caso segue sob acompanhamento das autoridades brasileiras e paraguaias.

