Decisão do Supremo - 28/12/2025 10:00

Condenados por tentativa de golpe seguem em prisão domiciliar após decisão da Justiça

Decisão do STF ocorreu após audiências de custódia realizadas neste sábado (27)
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Arte / WH3
A Justiça decidiu manter, neste sábado (27), a prisão domiciliar de oito dos dez condenados por tentativa de golpe de Estado que foram alvos de uma operação da Polícia Federal. A definição ocorreu após a realização das audiências de custódia.

A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. Ele foi detido no Paraguai ao tentar embarcar para El Salvador usando documentos falsos e já foi transferido para a Papuda, em Brasília.

De acordo com o ministro, a decisão busca impedir novas tentativas de fuga entre os condenados pelos atos antidemocráticos.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, os condenados deverão cumprir uma série de restrições, como a proibição de utilizar redes sociais, manter contato com outros investigados, receber visitas e a obrigação de entregar os passaportes. Também foi determinada a suspensão de autorizações para porte de arma de fogo. As informações são do g1.

Os alvos de ordens de prisão domiciliar passaram por audiência de custódia neste sábado. São eles:

- Marília Alencar (DF), ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça.
- Ailton Gonçalves Moraes Barros (RJ), ex-major do Exército;
- Filipe Martins, que está no Paraná, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro;
- Ângelo Denicoli (ES), major da reserva do Exército;
- Bernardo Romão Corrêa Netto (DF), coronel do Exército;
- Fabrício Moreira de Bastos (TO), coronel do Exército;
- Giancarlo Rodrigues (BA), subtenente do Exército;
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (RJ), tenente-coronel do Exército;

Condenados não encontrados

A Polícia Federal informou que Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, não foi encontrado no endereço fornecido à Justiça e passou a ser tratado como foragido.

Já Guilherme Marques Almeida estava em um estado diferente do informado anteriormente, mas entrou em contato com as autoridades e afirmou que retornaria ao endereço correto para cumprir a prisão domiciliar.


Fonte: ND+
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