A data da chegada desse primeiro lote de vacinas da Janssen, no entanto, ainda é incerta. A vacina não tem parceiro para produção nacional e chega ao país apenas por importação. Para que as doses sejam enviadas ao Brasil, é necessária a aprovação da agência de regulação de medicamentos dos Estados Unidos, o FDA.
Nesta quinta-feira (10), a Janssen informou que o FDA autorizou uma ampliação no prazo de validade das vacinas, que passou de três para quatro meses e meio. Caso se confirme também em território nacional, a mudança pode ter impacto sobre o esquema de aplicação das doses que chegarão ao Brasil.
Em Santa Catarina, a Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive-SC) informa que ainda aguarda orientações do governo federal sobre o recebimento dessas doses. Nesta quarta-feira (9), o órgão distribuiu em um dia 230 mil vacinas de outros três fabricantes diferentes para os municípios catarinenses.
Nesta semana, o governador Carlos Moisés afirmou que a expectativa é de que as doses cheguem na próxima semana.
O governo chegou a cogitar utilizar o Exército para ajudar na distribuição pelo país e na aplicação de doses caso fosse necessário.
A decisão sobre isso, e também de quais cidades receberiam e quantas doses seriam enviadas para cada uma, ainda não foi divulgada. A definição deve ocorrer somente após orientações do Ministério da Saúde. O imunizante pode ser armazenado em temperaturas de 2° a 8°C, e portanto não tem os mesmos desafios de ultrarrefrigeração que as doses da Pfizer, por exemplo.