O governo de Santa Catarina irá encaminhar um projeto de lei (PL) para a Assembleia Legislativa (Alesc) que permite a contratação de bombeiros temporários. A informação foi divulgada pelo novo comandante da corporação, coronel Marcos Aurélio Barcelos, em entrevista ao programa CBN Total. Segundo ele, a nova norma federal possibilita essa modalidade, da mesma forma como já ocorre com as forças armadas.
O PL será encaminhado no início de 2022 e prevê 480 vagas para soldados e 112 vagas para especialistas (médico, enfermeiro, advogado e contador) e seriam destinadas, principalmente, para suprir a falta de efetivo no interior. Não se tratam de militares da reserva. A escolha das vagas se dará por processo seletivo e os contratos podem ser renovados anualmente, até o limite de oito anos.
Barcelos explica que eles serão considerados militares, terão o mesmo salário, mas será menos custoso para o Estado. “Sai mais barato porque não impacta na previdência”, explica.
O processo de formação também é diferente. Enquanto um soldado efetivo leva nove meses em sua formação, o temporário concluirá o curso em quatro meses.
Questionado se não teremos dois soldados de categorias diferentes, o comandante-geral disse que não: “Estes temporários trabalharão nos serviços básicos e sempre estarão acompanhados. Não irão trabalhar sozinhos”.