DISCUSSÃO APÓS ALTAS DE COVID - 09/01/2022 08:18

Fiscalização em aeroportos e rodoviárias de SC entra em discussão após alta da Covid-19 e H3N2

Aumento de infecções e internações por Covid-19 e H3N2 no Estado preocupa entidades de saúde sobre eficácia de fiscalização na chegada de turistas
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Fiscalização para quem entra e sai de Florianópolis segue sob orientação dos poderes municipais e estaduais – Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Divulgação
Com o aumento brusco de casos de infecção e de internação, tanto pelo coronavírus quanto por H3N2, a fiscalização nos principais pontos de acesso ao Estado – aeroportos e rodoviárias – voltou a ser tema de discussão nos últimos dias.
Com o aumento de casos da Covid-19, a transmissão comunitária da variante Ômicron e as primeiras mortes por H3N2, aeroportos e rodoviárias do Estado foram questionados sobre as medidas de prevenção à transmissão de doenças, como o uso de máscara, distanciamento e disponibilidade de álcool gel para os clientes que circulam nestes locais.
Rodoviária
No terminal rodoviário Rita Maria, por exemplo, em Florianópolis, o gerente Carlos Alberto Machado conta que os protocolos de segurança são seguidos tanto no desembarque quanto no embarque de turistas.
“Na verdade, o terminal permanece com as mesmas regras do começo da pandemia. Há controle de entrada no local, álcool em gel disponível, uso de máscara, distanciamento, e, no fim de ano, com a grande movimentação, aumentamos o espaço de distribuição de pessoas, mas ainda mantendo a máscara e segurança geral”, explica.
Machado ainda afirma que, sem a interrupção das medidas impostas já em março de 2020, foi ampliado o efetivo de trabalho do terminal para que houvesse maior controle da situação sanitária. Nos primeiros dias de janeiro de 2022, por exemplo, houve movimento de 58 mil pessoas na rodoviária.
Para fiscalizar os clientes e as normas sanitárias, o portão de embarque, por exemplo, tem servidores que fazem o controle na porta de acesso ao pátio dos ônibus, verificando o uso de máscara. Junto disso, as empresas privadas de viagem também exercem protocolos de segurança individuais.
Uma das situações que ainda afetam o trabalho realizado no terminal é o fato de que, na área de estacionamento dos clientes, o uso de máscara não é obrigatório, conforme legislação vigente em Santa Catarina.
“Uma grande confusão que ocorre aqui dentro é que, como o uso da máscara foi liberada na parte externa, as pessoas acham que a rodoviária também faz parte desse conjunto. É delicado até, porque temos que cobrar toda hora”, afirma.
Regras e orientações
Em geral, com relação aos regramentos, a Capital segue as orientações repassadas pela SES (Secretaria de Estado da Saúde). “Orientamos aos turistas do ônibus o uso de máscara que sejam seguras, do tipo cirúrgicas ou modelo N95, que são mais eficientes, e que cubram nariz e boca”, diz a diretora da Vigilância Sanitária em Saúde de Florianópolis, Priscila Valler.
Além disso, há orientações básicas como evitar viajar com sintomas de doença, pois o local se torna de alto risco e que não haja consumo de bebidas e comidas nos veículos, junto da higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.
Já sobre os aeroportos, a fiscalização ganha outro reforço.  “A fiscalização de chegada no aeroporto é de competência da Anvisa, é um território regulado pelo órgão federal. Atuamos em parceria com a Anvisa, como em caso de passageiros que chegam e não apresentam teste e nem ciclo vacinal completo, é encaminhado para nós fazermos o monitoramento. Também informamos quando temos algum caso positivo e essa pessoa vai viajar”.
Em dezembro, uma série de medidas sanitárias se tornaram opcionais em Santa Catarina. Em reunião da CIB (Comissão Intergestores Bipartite) neste mês de janeiro, o entendimento foi de que as medidas precisam voltar a ser obrigatórias para aumentar a força da fiscalização.
“Precisa estar em âmbito estadual, não adianta um município, sozinho, legislar ou restringir se o município do lado tem um regramento diferente. As pessoas ficam confusas, não sabem o que vale em cada lugar”. O caso se torna mais difíceis em conglomerados urbanos, como nas cidades da Grande Florianópolis, por exemplo.
“Essas recomendações limitam a fiscalização das normas. Ainda assim, Florianópolis tem medidas mais restritivas, como o passaporte sanitário, que é obrigatório em evento com mais de 500 pessoas”, reforça Valler.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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