O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Altair Silva, esteve em São Miguel do Oeste nesta segunda-feira (24), momento em que se reuniu com prefeitos, vices e secretários de municípios da região. O encontro foi realizado no plenário da Câmara de Vereadores e teve como objetivo tratar de ações que possam vir a preparar as propriedades e possam amenizar os prejuízos econômicos ocasionados pela estiagem. Na região, todos os 19 municípios abrangidos pela Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) já decretaram situação de emergência.
A reunião contou com a participação do presidente Ameosc, prefeito de Anchieta, Ivan Canci, da secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Tunápolis, Dircelei Arenhardt, além de integrantes da Cidasc, Epagri, Defesa Civil, entre outras lideranças. Ao todo, cerca de 100 pessoas participaram da reunião. Em seu pronunciamento, Altair Silva, lembrou que embora seja comum na região, o baixo índice de chuva foi drástico, principalmente em dezembro, quando a produção de milho e silagem foram diretamente afetados.
Ainda, o secretário destacou que o Governo do Estado lançou o programa “Reconstrói SC”. Administrado pela Epagri e voltado para os pequenos agricultores, o programa prevê o acesso a até R$ 10 mil, com prazo de cinco anos para pagamento sem juros e 50% de desconto para os pagamentos em dia. Outras ações também foram anunciadas.
Altair Silva também anunciou o programa de recuperação e preservação de fontes, com o plantio de árvores nativas. “Nesse programa, o produtor recebe R$ 30 mil, tem cinco anos para pagar e pagando em dia ele terá 75% de desconto. Portanto, temos programas para que o agricultor possa se preparar para enfrentar os momentos de estiagem”, reforça.
AÇÕES ESTRUTURANTES
“A reunião demonstra a preocupação do Governo do Estado com a recorrente estiagem que afeta a região pelo terceiro ano seguido, mas por outro lado, foi um momento da região pensar uma estratégia de desenvolvimento que tenha no seu centro o cuidado com a água e com o solo. O Estado está fazendo sua parte, os municípios estão fazendo a sua parte de maneira mais emergencial, mas precisamos de um projeto que olhe para o futuro e organize ações estratégicas e estruturantes”, reforça Canci.