Santa Catarina mantém 13 regiões classificadas como risco potencial alto e quatro no nível de risco moderado para Covid-19, segundo o Mapa de Risco divulgado pelo governo estadual neste sábado (19).
De acordo com o painel, três regiões do estado tiveram uma melhora e regrediram de cor em comparação com a última semana.
Duas regiões tiveram uma melhora, as regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Grande Florianópolis. Ambas passaram do nível de risco alto (amarelo) para o nível moderado (azul). A região Carbonífera e Laguna, ao lado dessas duas regiões, também está no nível Moderado.
Porém, as regiões do Alto Uruguai Catarinense e do Vale do Itapocu tiveram uma piora nos casos de Covid-19, que na semana anterior estavam classificadas no nível de Risco Moderado (azul), e passaram a ser classificados no nível Alto (amarelo).
O mapa revela a dimensão e o estágio de gravidade da pandemia no atual momento. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
UTI
No Estado, apenas duas regiões estão com a situação grave para leitos de UTI: Nordeste e Oeste. Embora o Estado tenha cidades com ocupação alta de leitos. É o caso da cidade de Joinville, no Norte catarinense, que está com 77% dos leitos de UTI ocupados, segundos dados da prefeitura.
As regiões de Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Oeste, Grande Florianópolis, Laguna e Vale do Itapocu estão com a capacidade de atenção moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 abaixo de 20%.
Já outras oito regiões foram classificadas com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 entre 20 e 40%. As regiões são do Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê.
Vacinação
Com mais de 5,4 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina, a cobertura vacinal da população geral do Estado no dia 11 de fevereiro de 2022 ultrapassou 74,6%, o que vem contribuindo para frear o impacto do grande número de infecções na gravidade dos casos.
