Santa Catarina tem dois casos de varíola dos macacos (Monkeypox) em investigação, segundo informe do Ministério da Saúde atualizado na tarde deste domingo (26).
Até o momento, 80 casos foram notificados no Brasil em 16 Estados. O informe detalha que em Santa Catarina foram notificados quatro casos, sendo que dois deles foram descartados e dois são considerados suspeitos.
O país tem 20 casos confirmados, sendo 14 em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul. Permanecem suspeitos 14 casos e 46 foram descartados.
O Ministério da Saúde diz que os pacientes seguem em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. Em Santa Catarina, trata-se de um homem e uma mulher. A pasta, no entanto, não deu detalhes sobre a idade e as cidades dos pacientes.
Dois casos suspeitos da varíola dos macacos em Santa Catarina foram descartados pela SES no dia 13 de junho. Tratavam-se de uma mulher de 27 anos, moradora de Dionísio Cerqueira, no Oeste catarinense, e um homem de 28 anos de Blumenau, no Vale do Itajaí.
No dia 23 de maio, o Ministério da Saúde anunciou a criação de uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos – vírus Monkeypox – no Brasil.
OMS descarta emergência de saúde global
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse neste sábado (25) que o surto de varíola do macaco é uma ameaça à saúde muito preocupante, mas no momento não é uma emergência global de saúde pública.
“O comitê de emergência compartilhou suas sérias preocupações sobre a escala e a velocidade do atual surto”, acrescentou Ghebreyesus.
Casos pelo mundo
Até este domingo, foram confirmados 4.120 casos da varíola dos macacos distribuídos em 48 países, conforme o Ministério da Saúde. Os casos confirmados estão distribuídos principalmente na Europa, que concentra a maior quantidade de notificações.
A OMS ressalta que as autoridades sanitárias devem estar em alerta para o aparecimento de pacientes que apresentem os sintomas clínicos. Ainda de acordo com a OMS, os casos suspeitos devem ser imediatamente isolados e notificados às autoridades para que ações de saúde pública possam ser implementadas.
As erupções aparecem então no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés; lesões, pústulas e, finalmente, crostas. Geralmente a doença é curada em cerca de três semanas.