Foto: Camilla Constantin/ Arquivo WH Comunicações
De janeiro até junho, 839 infrações de trânsito foram cometidas em Maravilha, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SC). O número representa aumento de 96% em relação aos mesmos meses do ano anterior. No mesmo período de 2021, foram 427 registros.
Dirigir veículo sem possuir CNH foi a infração mais cometida nos últimos seis meses (115), seguido de dirigir veículo que não esteja devidamente licenciado (75). Os dados do Detran apontam que foram gerados, em média, quatro autos de infração de trânsito por dia no município.
INFRAÇÕES
Janeiro: 62
Fevereiro: 138
Março: 169
Abril: 161
Maio: 166
Junho: 143.
FISCALIZAÇÃO INTENSIFICADA
De acordo com o comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar de Maravilha, Tenente Júnior Tatsch, os números refletem a intensificação da fiscalização nos últimos meses. Ele revela que as autuações por conduzir veículo sem possuir carteira nacional de habilitação, conduzir veículo com equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante e recusa ao teste do etilômetro, praticamente triplicaram no comparativo com o primeiro semestre de 2021. “Estas infrações guardam estreita relação com a segurança do trânsito e com a tranquilidade pública”, afirma.
Ele lembra que outro fator importante para o aumento expressivo foi o fim da emergência nacional em saúde (pandemia do coronavírus) e a retomada das atividades, que elevou consideravelmente o número de pessoas e veículos circulando pela cidade, refletindo diretamente nos índices de infrações.
No período, a Polícia Militar de Maravilha também atuou em medidas de caráter educativo, a exemplo de palestras de sensibilização em empresas e atos relativos ao movimento Maio Amarelo, com realização de campanhas educativas e entrega de materiais informativos, juntamente com entidades parceiras.
O tenente enfatiza que o aumento da fiscalização e as abordagens veiculares refletem positivamente na segurança de todos. “São nas vias públicas que circulam armas ilegais, drogas, pessoas com mandado de prisão ativo e outros ilícitos penais, de modo que não se busca apenas a fiscalização das regras de trânsito. Todas as ações fiscalizatórias permanecem em execução”, destaca.
