A região fica atrás apenas da Sudeste, que lidera o ranking com 27,7% dos trabalhadores em home office do Brasil. Em terceiro lugar vem o Centro-Oeste, com 23,5%. Na sequência a região Nordeste, com 18,5% e por fim a região Norte do país, com 17,4% dos profissionais.
Os dados são sustentados pelo caráter técnico das profissões, visto que nas regiões Sudeste e Sul há maior percentual populacional com ensino superior completo. Ainda, as regiões estão acima da média nacional, delimitada em 24% pelo estudo.
Com isso é possível verificar o impacto da educação formal na elevação do potencial do home office brasileiro. O estudo indicou que, para que o país como um todo passe da barreira de 24%, é necessário que maiores investimentos sejam feitos na escolarização do Norte e Nordeste.
O mercado de trabalho
Segundo a análise, 20,4 milhões de trabalhadores encontram-se em posições que poderiam ser realizadas de forma remota.
O número diz respeito a 24,1% de toda população brasileira efetivamente ocupada. O contingente é responsável ainda por 40% do rendimento total do país, mostrando assim que essas profissões possuem ganho efetivo maior do que a média.
Os números fazem sentido ao pensar que ocupações operacionais não podem ser executadas remotamente.