crise na saúde - 21/07/2022 16:19

Hospital Infantil fecha sala considerada insalubre após denúncia de mãe de paciente em SC

Nova ala está passando por manutenção e deve oferecer mais leitos semi-intensivos
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Mãe denunciou sala de internação do Hospital Infantil de Florianópolis na quarta-feira (20)(Foto: Arquivo pessoal)
O Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, fechou a sala improvisada com leitos semi-intensivos e intensivos para manutenção após denúncias da mãe de um paciente. O menino de 12 anos que foi internado no local com condições insalubres foi transferido para UTI geral na noite de quarta-feira (20). 
Segundo o diretor do hospital, Maxiliano de Oliveira, a nova ala está passando por manutenção para atender a alta demanda na Capital. Ele explica que os reparos serão feitos por partes e começaram no ambiente que possuía manchas semelhantes a mofo e falta de preparo para atender pacientes. 
A sala vai receber novo piso vinílico, pintura e instalação de réguas de gases medicinais. A climatização passou por manutenção e já está em pleno funcionamento, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A SES informou, por nota, que a sala estará pronta para receber pacientes, caso necessário, na noite desta quinta-feira (21). O local contará com mais quatro leitos de terapia semi-intensiva, totalizando dez leitos na nova ala. 
Questionada sobre a quantidade de pacientes internados nos outros ambientes da unidade semi-intensiva, a SES não respondeu. 
O local foi habilitado para internações de forma emergencial no sábado (15), mas o hospital reconheceu que as salas precisavam de adequações.
A decisão de fechar a área para manutenção foi tomada pela direção após a reportagem do Diário Catarinense e da NSC TV repercutir a denúncia da mãe de um paciente oncológico. 

Transferido, sem previsão de alta
O paciente de 12 anos que estava internado na sala com condições aparentemente insalubres no Hospital Infantil foi transferido. Ele foi levado à UTI geral na quarta-feira (20) por volta das 21h.
Segundo a mãe do menino, a transferência era muito importante para garantir monitoramento constante ao filho, que é paciente oncológico. Ele passou pela retirada de um tumor no cérebro em janeiro, mas continua com o tratamento de radio e quimioterapia.
A responsável informou que ainda não há previsão de alta para o paciente. Após uma infecção no intestino e três intercorrências médicas, agora ele enfrenta uma inflamação generalizada.
Ela relatou que antes, na sala improvisada, não havia acompanhamento e nem infraestrutura para receber pacientes graves, como o menino. 

Fonte: DC
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