REFÉM - 01/08/2022 19:09

Pelados, médico manteve mulher refém embaixo de cama em apartamento de Itapema

Após liberar a mulher, profissional continuou embaixo de cama por um tempo, aparentemente desmaiado, até a entrada da polícia no imóvel
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Novos detalhes acerca da ocorrência de violência doméstica e cárcere privado envolvendo um médico cardiologista, de 46 anos, que fez a própria mulher de refém na manhã desta segunda-feira (1°), em Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina, foram revelados pela Polícia Militar.
De acordo com relato, o profissional apresentava sintomas de abstinência de psicotrópicos e síndrome do pânico enquanto mantinha a esposa sob ameaça em um apartamento no 5° andar da avenida Governador Celso Ramos.
As equipes do Bope foram acionadas às 8h42, após primeira intervenção e confirmação da ocorrência por parte da Polícia Militar. O Bope chegou ao local às 10h04, tomando todos os protocolos de gerenciamento de crises como o isolamento, equipe de negociação, atiradores de elite e a coluna tática de inteligência.
Já no começo da negociação o homem e sua esposa estavam totalmente sem roupa e debaixo de uma cama. Após aplicadas técnicas e táticas de negociação foi possível liberar a refém, mas o homem continuava sob a cama e passou muito tempo sem contato.
Aparentemente, como o homem parecia estar em choque ou desmaiado, foi decidido entrar e contê-lo, para garantia da sua própria integridade física. Após esse procedimento, foi encaminhado às equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para os procedimentos médicos.
A primeira denúncia que a polícia teve acesso é que o médico estava armado, a arma no entanto encontrada pela polícia é uma de chumbinho e estava no carro do médico.
Lençol em chamas pela janela
A Polícia Militar foi acionada já no começo da manhã desta segunda-feira pois o casal do quinto andar estava desde a madrugada berrando e chegaram a atear fogo num lençol, jogando o tecido em chamas pela janela.
Os policiais tentaram conversar com o homem pedindo para que ele abrisse o apartamento, mas ele se apresentou irredutível, agressivo, dizendo que estava armado e iria “meter bala” se alguém entrasse no imóvel. De dentro do apartamento a mulher confirmava que o homem estava armado.
Os policiais perceberam que o médico estava alterado, mas que a mulher dele estava tentando transmitir que estava tudo bem, no entanto parecia coagida pelo marido em situação de possível cárcere privado, não sendo possível ter acesso ao apartamento.
á que não foi possível negociar com o médico, a Polícia Militar resolveu acionar o Bope. A porta foi aberta pela mulher, que estava nua enquanto o marido, também nu, parecia desmaiado embaixo da cama.
Durante o depoimento os policiais notaram que tanto o médico quanto a mulher estavam amedrontados, com sensação de perseguição, que se sentiam inseguros com relação à sua segurança pois acreditavam que alguém está os seguindo e tentando lhes fazer algum tipo de mal.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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