Além do cumprimento de mandados de busca e apreensão, também estão sendo bloqueados valores existentes em contas bancárias e aplicações em operações de criptomoedas de três pessoas integrantes desse esquema criminoso.
Foram três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Chapecó, cumpridos na cidade de Francisco Beltrão/PR. No curso da investigação, se apurou que uma pessoa do grupo teria constituído uma empresa “fantasma” na cidade de Campo Erê, que foi utilizada para emitir notas fiscais fraudulentas para conferir aparente legalidade aos produtos eletrônicos e vinhos introduzidos clandestinamente em território nacional, sem a comprovação da regular importação.
As remessas eram, em sua maioria, realizadas em nome de terceiros, com a intenção de não chamar a atenção sobre os verdadeiros envolvidos. O líder dessa associação investigada já foi condenado criminalmente na ação penal decorrente da Operação Formiga, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro de 2016, na qual também se investigou atividade de descaminho de produtos oriundos da Argentina.