Saúde - 08/10/2022 16:08

Vacinação contra HPV em SC é menor em meninos do que em meninas, aponta Ministério da Saúde

Foram vacinadas quase 100 mil mais meninas do que meninos no estado
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A vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) em Santa Catarina tem sido aplicada mais em meninas do que em meninos. A diferença de vacinação entre um gênero e outro chega a quase 100 mil, aponta o Ministério da Saúde.
Enquanto foram vacinadas pouco mais de 210 mil garotas, apenas 115,5 mil rapazes foram imunizados. O público-alvo para a vacinação são crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.
A meta é vacinar, no mínimo, 80% do público-alvo. Até o momento, foram vacinadas 79,76% das meninas e 63,63% dos meninos com a primeira dose. O esquema vacinal completo conta com duas doses, aplicadas em um intervalo de seis meses.
Além das crianças e adolescentes, também podem tomar a vacina contra o HPV pelo SUS pessoas que fazem parte de grupos com condições clínicas especiais com idade entre 9 a 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos). Para elas, o esquema é de três doses (0, 2, 6 meses), independentemente da idade.
O Papilomavírus Humano (HPV)
O HPV é um vírus comum, de fácil disseminação, que se instala na pele e mucosas de homens e mulheres. De acordo com o Ministério da Saúde, o HPV é a mais frequente Infecção Sexualmente Transmissível (IST) tanto na mulher quanto no homem.
Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo 13 oncogênicos. Quatro tipos, que podem ser prevenidos pela vacinação, são mais frequentes (6, 11, 16 e 18) e causam a grande maioria das doenças relacionadas à infecção, que podem ser verrugas ou até mesmo câncer.
Os HPV dos tipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero; os tipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
Para prevenir o HPV, além da vacinação, também é importante fazer o uso do preservativo nas relações sexuais. Para a prevenção do câncer do colo do útero é imprescindível que mulheres que já iniciaram a vida sexual realizem periodicamente o exame ginecológico preventivo (papanicolau). O exame pode identificar lesões precursoras do câncer do colo do útero, que podem ser tratadas antes de evoluírem. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir 100% dos casos.

Fonte: ND+
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