JULGAMENTO - 26/10/2022 11:10 (atualizado em 26/10/2022 16:15)

Começa júri popular de vereadora de Tigrinhos e dois homens por homicídio

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Foto: Ederson Abi/Rádio Líder/WH Comunicações
O julgamento da vereadora de Tigrinhos e outros dois homens acontece no Tribunal do Júri do Fórum de Maravilha. Os atos começaram às 8h após escolha dos sete jurados e devem se estender até a noite desta quarta-feira (26), quando a sentença será lida pelo juiz Guilherme Augusto Portela de Gouvêa. 
Os três estão sendo julgado após a morte a tiros de um homem de 62 anos no município de Tigrinhos. O crime aconteceu no dia 4 de fevereiro deste ano, no interior. 
De acordo com as informações apuradas pelo jornalismo da Rádio Líder, a vereadora, de 35 anos, natural de Campo Erê, estava presa, além de um dos homens acusados. O terceiro está em liberdade. 
O promotor de Justiça Marcos Schlickmann Alberton, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Maravilha, representa o Ministério Público no julgamento.
Os advogados Marcelo Furtado e Adilson Raimondi realizam a defesa dos acusados.
A Polícia Penal e a Polícia Militar acompanham os trabalhos na sala do júri. 

O Júri
A sessão iniciou às 8h com os questionamentos às testemunhas. São quatro testemunhas convocadas pela defesa e duas acionadas pela acusação. Após isso, os três acusados serão interrogados. 
Acusação de defesa terão, ainda, mais de duas horas cada para realizar os debates orais. Depois de todos os fatos detalhados e discutidos, haverá reunião dos jurados, defesa e acusação e a leitura da sentença. 

Foto: Ederson Abi/Rádio Líder/WH Comunicações
O crime, segundo a investigação
De acordo com a denúncia, os crimes foram praticados nos dias 3 e 4 de fevereiro deste ano. No dia 3, a vereadora e um dos denunciados teriam se ido à Delegacia de Polícia de Tigrinhos e registrado uma ocorrência em que afirmava que o idoso - que era morador da casa que a denunciada afirmava ainda ser dela - se recusava a desocupar o imóvel e havia a ameaçado com um facão quando ela foi até o local para lhe pedir que ele abandonasse a residência. Porém, conforme comprovaram as investigações, essa ameaça nunca foi feita. 
Ainda conforme a peça acusatória, o terreno e a casa já não pertenciam a parlamentar há cerca de seis meses, quando foram entregues a uma cooperativa de crédito como pagamento de uma dívida que ela tinha com a instituição financeira. Apesar disso, a ré teria continuado a exigir que a vítima continuasse pagando aluguel a ela ou desocupasse a casa por falta de pagamento. Ocorre que, além do imóvel já não pertencer mais à acusada, o morador teria demonstrado interesse em adquiri-lo diretamente da cooperativa de crédito. 
Conforme as apurações realizadas, foi possível concluir que a falsa comunicação da ameaça teria como objetivo garantir impunidade em relação ao crime de homicídio que foi praticado no dia seguinte. A denunciação caluniosa somente não se consumou porque acabou descoberta durante as investigações da morte do morador.
No dia 4 de fevereiro, a vereadora e o cúmplice que a acompanhou na delegacia teriam se juntado a um terceiro envolvido e se dirigido até a casa da vítima. Esse último teria ocupado uma posição estratégica na propriedade com o objetivo de impedir que a vítima fugisse. O idoso então foi morto com cinco tiros, que teriam sido disparados pelo cúmplice da vereadora, que teria ido ao local com um revólver escondido debaixo de suas roupas.

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Fonte: Ederson Abi/Rádio Líder/WH Comunicações
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