Saúde - 04/11/2022 20:22

Com 90 mortes, SC promove o Dia Estadual de Mobilização contra a Dengue

Em 2021 foram registradas sete mortes causadas pela doença no Estado
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Arte / WH3

Santa Catarina registrou um aumento expressivo de casos confirmados e mortes por dengue neste ano, em comparação com 2021. Até o momento  foram confirmadas 90 mortes no Estado. Já no ano passado foram registradas sete mortes pela doença. Diante desse cenário, será promovido o Dia Estadual de Mobilização contra a dengue, no próximo dia 19 de novembro.

As informações foram divulgadas pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), nesta sexta-feira (4).

De acordo com os dados, no Estado já foram notificados mais de 134 mil casos suspeitos de dengue neste ano. Do total, 83.030 tiveram resultado positivo para a Dengue. São 63.932 a mais que em 2021, quando foram confirmados 19.098 casos da doença

Municípios em situação de epidemia

Neste ano foram identificados 60.036 focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença – em 233 municípios.  Destes,  134 são considerados infestados pelo mosquito.

Segundo dados da Dive,  77 municípios estão em situação de epidemia para dengue. Isso significa que a taxa de incidência da doença nesses locais ultrapassa 300 casos por cem mil habitantes.

Dia Estadual de Mobilização

Conforme a Dive, para alertar a população e incentivar a eliminação dos criadouros do mosquito, Santa Catarina se prepara para o Dia Estadual de Mobilização contra o Aedes aegypti, marcado para o dia 19 de novembro.

O diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck, destacou que o objetivo é sensibilizar a população no controle do Aedes aegypti, para que cada um faça sua parte.

“O mês de novembro antecede o período de sazonalidade de transmissão da doença, ou seja, quando começa a ter aumento das temperaturas, aumento das chuvas e as condições climáticas ficam favoráveis a reprodução do mosquito”.

Ações para controle do mosquito

A Dive orienta que as ações que serão realizadas pelos municípios levem em consideração a realidade de cada local. Entre algumas atividades sugeridas estão a mobilização e sensibilização pelas redes a respeito da importância da prevenção de doenças. Também a intensificação das ações de controle vetorial nas áreas de maior risco para a transmissão das doenças

O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso.

A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

Medidas de prevenção

- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
- Retire a água acumulada em lajes;
- Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
- Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

Fonte: ND+
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