Um estudo de uma empresa de fertilidade apontou que 35% das mulheres catarinenses não pretendem ter filhos ou não sabem quando. Santa Catarina ficou em penúltimo lugar, atrás apenas do Espírito Santo, onde o índice é de 34%.
A lista de motivos para essa escolha vai desde a dedicação total à carreira, passando por razões de ordem sexual ou enfermidades, até simplesmente por a mulher não se identificar com a ideia da maternidade.
A rejeição aos modelos tradicionais de comportamento trouxe até o surgimento de uma nova geração, denominada “NoMos” (abreviação de Not Mothers – Não Mães).Conforme o estudo, o estado com a maior porcentagem de mulheres que não pretendem ou não sabem quando serão mães é Rondônia, com 73%, seguido por Roraima, com 63%, e Sergipe, com 58%.
Na faixa etária dos 25 a 29 anos, 23% das entrevistadas apontaram que não querem ter filhos. Entre as mulheres de 18 a 24 anos, a porcentagem é de 28%.Já dos 30 aos 34 anos, esse número foi seis pontos percentuais menor, com 22%. Entre os homens, o resultado dos que afirmaram não pretender ter filhos foi de 18%.
Em contrapartida, entre as que afirmaram planejar ter filhos, 30% respondeu que os planos seriam para os próximos seis meses. O levantamento também fez um ranking de estados onde as mulheres cuidam da saúde para ter fertilidade e Santa Catarina ficou em 10º lugar.Diminuição no número de filhos
Há 20 anos, a mulher brasileira tinha, em média, 2,9 filhos. Em 2034, esse número será de apenas 1,5 filho, e deve permanecer estacionado por quase três décadas, conforme a Projeção da População do Brasil por sexo e idade para o período 2000/2060.
Ainda de acordo com a projeção, desde a década de 1970 a Taxa de Fecundidade no Brasil não para de cair.