Florianópolis já registra 5.019 casos de diarreia em 30 dias, ou seja, uma média de 167 diariamente, conforme os dados disponibilizados até esta segunda-feira (30).
De acordo com os dados da sala de situação da Vigilância Epidemiológica da Capital, o Norte da Ilha de Santa Catarina permanece como o maior registro de casos, sendo 3.299 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte e outros 1.720 na unidade do Sul.
Vale ressaltar que o monitoramento das Doenças diarreicas aguadas é realizado por meio das Unidades Sentinelas (UPA Norte e Sul).Além disso, a última semana contou com o maior número de atendimentos nas unidades de saúde, sendo 1.356 entre o dia 22 de janeiro até o último domingo (28).
Confira os casos por semana:Ainda conforme os dados da gerência de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, 9 de janeiro foi o “destaque” com 250 casos em apenas um dia na Capital.
Causador da epidemia de diarreia em Florianópolis
Resultados preliminares apontam que a epidemia de diarreia em Florianópolis é causada pelo norovírus.De acordo com a prefeitura da capital, o desfecho ocorreu após análise das amostras enviadas para o laboratório de virologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da BiomeHub.
O norovírus foi identificado em 63% das amostras de fezes coletadas no Norte da Ilha de Santa Catarina, principal concentração de casos de diarreia.A Secretaria Municipal de Saúde informou, nesta segunda-feira (30), que ainda não tem data para divulgação das análises complementares.
Cuidados- Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais;
- Beber bastante água desde que seja filtrada, tratada ou fervida. Não consumir água sem saber a procedência;
- Não utilizar gelo de procedência desconhecida;
- Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo com boa aparência;
- Alimentos deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, não devem ser consumidos;
- Não consumir alimentos em conserva se as embalagens estiverem estufadas ou amassadas;
- Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos, principalmente carnes, pescados e mariscos, ou de procedência desconhecida;
- Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;
- Não tomar banho em águas de praias impróprias/poluídas;
- Higienizar frutas, legumes e verduras com solução de hipoclorito a 2,5% (diluir uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água por 15 minutos, lavando em água corrente em seguida para retirar resíduos);
- Lavar e desinfetar superfícies e utensílios usados na preparação de alimentos.