Sessão no Senado definiu nova Mesa Diretora — Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A bancada de Santa Catarina não conseguiu emplacar nenhum parlamentar nesses cargos. Durante as discussões, o nome da deputada Carol de Toni (PL-SC) chegou a ser cogitado, mas não entrou em votação.
O 1º vice-presidente é o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que teve 458 votos. Ele já tinha ocupado o cargo quando Rodrigo Maia (PSDB-RJ) comandou a casa. Sua candidatura foi única, decidida após acordo com lideranças partidárias. O 2º vice-presidente é o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), da ala mais à direita no Partido Liberal. Sóstenes recebeu 385 votos contra 94 de Luciano Vieira (PL-RJ).
A 1ª secretária ficou com deputado Luciano Bivar (União Brasil-PE). A 2º secretaria é a deputada Maria do Rosário (PT-RS), única mulher da Mesa. O 3º secretário é deputado Júlio Cesar (PSD-PI). O 4º secretário é Lucio Mosquini (MDB-RO).
Os suplentes de secretário são: Gilberto Nascimento (PSC-SP), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Beto Pereira (PSDB-MS) e André Ferreira (PL-PE).
Para o deputado de Santa Catarina, Daniel Freitas (PL-SC), os espaços da Mesa são importantes, mas infelizmente o Estado não conseguiu esse protagonismo. Conforme Freitas, o PL tem acordo para ocupar outros espaços, principalmente nas comissões temáticas da Casa. “O PL deve ter cinco presidências de comissões, eu mesmo, estou com meu nome colocado para Comissão de Ciência e Tecnologia, já que sou autor de três leis de tecnologia. É uma pauta muito importante”, garante o deputado federal.
Mesa Diretora no Senado
Os nomes no Senado, foram definidos, nesta quinta-feira (02), durante a terceira reunião preparatória da 57ª Legislatura. A chapa única foi aprovada por 66 votos “sim”, 12 “não”, além de duas abstenções.
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) permaneceu na 1ª vice-presidência. Com a desistência de Wilder Morais (PL-GO), o cargo de 2º vice-presidente ficou com Rodrigo Cunha. Os vice-presidentes são responsáveis por substituir, nessa ordem, o presidente nas suas faltas ou impedimentos.
Rogério Carvalho (PT-SE), que ocupava o cargo de 3º secretário, assume a 1ª secretaria, responsável pela condução administrativa do Senado. A 2ª secretaria ficou a cargo do senador Weverton (PDT-MA), que até então estava à frente da 4ª secretaria, responsável por lavrar as atas das sessões secretas, proceder à leitura delas e assiná-las depois do primeiro secretário.
Chico Rodrigues (PSB-RR) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) ficaram com as 3ª e 4ª secretarias, respectivamente. Eles serão responsáveis por fazer a chamada dos senadores, nos casos previstos no regimento, contar votos e auxiliar o presidente da Casa na apuração de eleições.
Os suplentes dos secretários não foram escolhidos. Pacheco disse que marcará sessão para essa deliberação.
Bancada feminina fica sem espaço
Procuradora Especial da Mulher do Senado, Leila Barros (PDT-DF), criticou o fato de mais uma vez não haver uma mulher na Mesa do Senado, mesmo diante de uma bancada feminina de 15 parlamentares na Casa. “Estamos no século XXI, e não é mais possível que toda vez que se tem um processo nesta Casa uma senadora tenha de se levantar e dizer presente. Nós existimos”, criticou a senadora.
Pacheco concordou com a argumentação e se comprometeu a dar a uma mulher a presidência da Comissão Permanente de Defesa da Democracia, que ele cogita criar na Casa.