Segundo a SES (Secretaria do Estado da Saúde), em Santa Catarina a estimativa para de 2023 até 2025 é de 11.490 casos ao ano, sendo 6.110 casos em homens e 5.380 em mulheres.
Segundo a médica neurocirurgiã Danielle de Lara, existem dois grandes grupos muito diferentes entre si da doença.
Esse foi o caso da apresentadora Glória Maria. A jornalista teve um câncer no pulmão e pedaços desse câncer do pulmão foram pelo sangue da corrente sanguínea até o seu cérebro. Foi lá que a doença se instalou e fez a chamada metástase. A metástase é quando um um câncer de um órgão que se aloja em outro.
Tratamentos
A profissional conta que o tratamento varia dependendo de qual o tipo de metástase. No cérebro, a localização pode ser superficial ou mais profunda. Há ainda a possibilidade de ter um único foco no cérebro ou ter diversos. Sendo assim, todos os fatores interferem no tratamento.
“As que nós temos são basicamente três. As cirurgias, como a neurocirurgia cerebral para retirar essa metástase. A radioterapia e a quimioterapia. Às vezes é preciso fazer só um, às vezes é preciso fazer os dois, e às vezes os três. O que vai definir qual tratamento será feito é o tipo do tumor. Por exemplo, para um câncer do rim que deu uma metástase no cérebro é um tipo de tratamento para um câncer de pele (um melanoma) que tem uma metástase no cérebro, será outro tratamento diferente”, fala.
De acordo com Danielle de Lara, o estilo de vida interfere muito na prevenção ao câncer.
Expectativa de vida
“Pode ser que ele seja curado, retirado e tratado. Assim, há uma expectativa. No entanto, a expectativa diminui se há vários pontos de cânceres no cérebro. Ou seja, a expectativa de vida é variável”.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a décima posição entre os tipos mais comuns da doença no Brasil é o câncer no cérebro. Atualmente, o país registra cerca de 11 mil novos casos todos os anos.