Polícia pediu prisão preventiva de Alicia no início da semana REPRODUÇÃO/USP
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) não aceitou o pedido de prisão preventiva da polícia contra Alicia Dudy Müller, aluna de medicina da USP (Universidade de São Paulo) acusada de desviar mais de R$ 920 mil de colegas para a formatura da turma.
Na decisão publicada nesta quinta-feira (2), o juiz Fabio Pando de Matos foi de acordo com o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), que não viu crime de apropriação indébita no caso, mas de estelionato, e foi contra o pedido de prisão.
Nos casos de estelionato, diferentemente dos critérios para o delito de apropriação, é necessário que cada uma das vítimas faça uma representação criminal contra a suspeita para que a denúncia seja oferecida.
Pando escreveu que o pedido de prisão será avaliado após as novas investigações pedidas pelo Ministério Público.
O prazo para a realização dessa apuração da polícia é de 30 dias, afirmou o juiz.
Após concluir o inquérito sobre o desvio da verba da formatura, a polícia expediu, na segunda-feira (30), o pedido de prisão preventiva de Alicia Müller. A estudante foi indiciada por nove apropriações indébitas, segundo a polícia. A pena para o crime é de até quatro anos.
