O Brasil abriu 83.297 vagas de trabalho formal em janeiro, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. No mês anterior, o saldo havia sido negativo em 440.669.
O número de janeiro é resultado de 1.874.226 contratações e 1.790.929 desligamentos.
O estoque de empregos formais, que corresponde à quantidade desse tipo de vaga ocupada atualmente no país, chegou a 42.527.722 em janeiro, ante 42.444.425 no mês anterior.
Os pedidos de seguro-desemprego subiram de 533.028 em dezembro para 614.085 em janeiro.
Serviços foram destaque
O setor que mais sofreu com desligamentos no primeiro mês do ano foi o comércio, com saldo negativo de 53.524.
Já serviços foi o que teve mais admissões, com saldo de 40.686. Construção, indústria e agropecuária também tiveram saldos positivos (38.965, 34.023 e 23.147, respectivamente).
Dentro do setor de serviços, a área que teve maior número de contratações formais foi a que engloba administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 19.463 novas posições.
Na sequência, vem informação, comunicações e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo positivo de 16.447.
Outros serviços foram responsáveis por 4.461 novas vagas do tipo em janeiro e transporte, armazenamento e correio, 2.688.
Salário médio
A única área de serviços com saldo negativo no mês foi alojamento e alimentação, com 2.352 de vagas formais a menos.
O salário médio real de admissão em janeiro atingiu R$ 2.034,98, pouco abaixo dos R$ 2.048,08 registrado em dezembro.
Para homens, o valor médio foi de R$ 2.096,25 e, para mulheres, R$ 1.887,60.
16 de 27 estados têm saldo positivo
Das 27 unidades federativas, 16 registraram saldo positivo em janeiro, com destaque para São Paulo (+18.663 postos / +0,14%), Santa Catarina (+15.727 postos / +0,67%) e Mato Grosso (+13.715 postos / +1,64%).
Os estados com menor saldo foram: Paraíba (-1.717 postos / -0,38%), Pará (-1.853 postos / -0,22%) e Ceará (-3.033 postos / -0,24%).