INVESTIGAÇÃO - 03/07/2025 13:42

VÍDEO: Natural de Tunápois, agricultor é morto após reagir a abordagem da Brigada Militar Ambiental no RS

Valdemar Both, de 54 anos, natural da Linha Pitangueira, foi atingido por três tiros durante fiscalização em Santa Maria, onde cortava lenha. A Brigada Militar alega legítima defesa, enquanto um inquérito apura o caso.
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Câmeras registraram momentos antes de Valdemar Both reagir e ser atingido por tiros em Santa Maria Foto: Reprodução/Redes sociais
Valdemar Both, de 54 anos, natural da Linha Pitangueira, interior de Tunápolis, foi morto a tiros na tarde da última terça-feira (01) em uma propriedade rural em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incidente ocorreu durante uma fiscalização da Brigada Militar Ambiental.

De acordo com informações, Valdemar estaria cortando lenha quando os policiais chegaram ao local. A Brigada Militar alega que ele estava com um machado e que os disparos foram efetuados para conter a ação e preservar a vida dos policiais. Both foi alvejado com três tiros e morreu no local.

Um inquérito policial militar foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte, e os policiais envolvidos foram afastados de suas funções.

Valdemar Both era bastante conhecido na região da fronteira. Nascido na comunidade de Pitangueira, que na época pertencia a Itapiranga, ele residiu por vários anos na Linha Conceição, onde teve propriedade rural e trabalhou em granjas de aves. Há cerca de 10 anos, sua família se mudou para Vista Gaúcha, e atualmente, Both trabalhava em uma propriedade agrícola em Santa Maria. O sepultamento de Valdemar ocorre no final da manhã desta quinta-feira (03) em Vista Gaúcha.

Câmeras registraram momentos antes de Valdemar Both reagir e ser atingido por tiros em Santa Maria:

Nota da Brigada Militar sobre o caso:

O Comando Ambiental da Brigada Militar divulgou uma nota de esclarecimento preliminar sobre o ocorrido. A equipe do 2º Batalhão Ambiental, com sede em Santa Maria, realizava patrulhamento em área rural quando encontrou um estabelecimento que processa e comercializa produtos de origem florestal, como lenha.

Os dois policiais militares em campo constataram a presença de serra circular e motosserras, além de grande quantidade de madeira e lenha. Foi verificado que o estabelecimento não possuía a devida licença ambiental de operação, que é obrigatória, nem a licença de porte e uso das motosserras, configurando crimes ambientais.

Segundo a nota, o procedimento padrão seria a lavratura de Termo Circunstanciado e a apreensão dos equipamentos para regularização. No entanto, "a partir da informação de que o material seria aprendido, iniciaram-se hostilidades que infelizmente culminaram com o óbito do Sr. que estava sendo fiscalizado".

O Comando Ambiental reforça seu compromisso com a verdade e a transparência, e aguarda a conclusão do inquérito policial militar em curso para o esclarecimento total dos fatos.

Fonte: Marcos de Lima com informações do Portal ABC
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