Santa Catarina está em alerta vermelho por conta da dengue. A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta no sábado (11) que classifica o estado com risco muito alto para a doença. De acordo com o último levantamento divulgado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), até 4 de março, já haviam sido confirmados mais de 1,3 mil casos da doença no território catarinense.
No alerta, a Defesa Civil recomenda que os cuidados para não deixar recipientes com água parada sejam redobrados. Além disso, recomenda o uso de repelente em todas as regiões de Santa Catarina.
Situação da dengue em SC
Conforme o último boletim da Dive, o estado já havia contabilizado 1,3 casos de dengue. A região da Grande Florianópolis era que concentrava o maior número de pessoas diagnosticadas com a doença, sendo responsável por cerca de 61% dos casos registrados em Santa Catarina.
Além de Palhoça, a situação em Florianópolis também é preocupante. O município vive uma epidemia de dengue. Pelos dados da Dive, a Capital Catarinense era a terceira cidade do estado e a segunda da região com mais casos. Joinville, no Norte catarinense, ocupava o segundo lugar em nível estadual com mais casos confirmados.
Ações contra a dengue
Diante da situação da Grande Florianópolis, uma reunião entre membros da Saúde foi realizada na última sexta-feira (10), para alinhar ações de prevenção à dengue. Carmen Zanotto, secretária de Saúde do Estado destacou que a situação de alguns municípios é considerada mais complexa, como São José e Palhoça.
“Precisamos intensificar as ações do Estado com esse conjunto dos municípios. Por isso, trabalharemos com ações coordenadas que ultrapassam as secretarias de saúde do estado e dos dois municípios, mas também junto com a assistência social e com as demais estruturas de governo para que a gente possa minimizar os efeitos e evitar o máximo possível óbitos causados por dengue, uma doença que você pode prevenir”, afirma.
O diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck, reforça que a melhor estratégia para combater à dengue é eliminar os criadouro, onde o mosquito se prolifera.
Carmen destaca que uma das ações será aumentar o número de agentes de endemias. “Temos um déficit desses profissionais no Estado e levaremos isso ao Ministério da Saúde, demonstrando a necessidade do cofinanciamento para a contratação das equipes. Queremos também buscar, junto ao Ministério e a Fiocruz, a expertise que eles têm em outros estados para que possamos adotar em Santa Catarina e minimizar os efeitos da doença. Em outra frente solicitar ao Ministério que se faça o mesmo esforço adotado durante a pandemia e que adquira as vacinas e as disponibilize para os Estados e municípios que tenham a necessidade de imunizar a sua população”, explica a secretária.
Cuidados que auxiliam no combate à dengue